O PSOL decidiu neste domingo, 10, pela suspensão de três de seus filiados, por ocuparem cargos de confiança no governo do estado, mais espeficicamente na Fundação Pedro Calmon, ligada à Secretaria de Cultura da Bahia (Secult).
Os militantes do PSOL suspensos foram o historiador Franklin Oliveira, diretor da Centro de Memória da Bahia; o arquivista Jorge Cruz, considerado o primeiro diretor negro do Arquivo Público do Estado da Bahia (Apeb); e o fotógrafo Ruy Penalva, que também atua no Apeb.
A decisão da Executiva baiana do partido atende a uma resolução do Congresso Estadual do PSOL em 2023, que aprovou uma posição de independência frente à gestão de Jerônimo Rodrigues (PT) no estado.
Antes de decidir pela suspensão, a Executiva do PSOL na Bahia chegou a estabelecer um prazo de sete dias para que os três filiados que ainda se encontram no governo do estado pudessem se manifestar sobre a situação.
Também foram apresentadas aos militantes do PSOL duas opções: ou a renúncia ao cargo de confiança ou a permanência no posto, com o consequente afastamento das atividades partidárias.
Com a decisão dos três filiados em permanecer no governo, a Executiva acabou decidindo pela suspensão deles.
Fonte: A Tarde