O prefeito Bruno Reis (União) falou sobre a intervenção na Praça Castro Alves, que segue sem data para ter início. Em um bate-papo com a imprensa nesta quarta-feira (29), o gestor reiterou que segue aguardando autorização do Instituto do Património Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC) para iniciar a obra.
“A Praça Castro Alves uma parte que é pública e outra parte foi vendida junto com o Palácio dos Esportes. Uma parte que é pública, nós vamos concluir as intervenções, aguardando somente autorização de do Iphan e IPAC para iniciar. O restante da praça com a intervenção do Palácio dos Esportes cabe a nova proprietária que vai fazer o conjunto de intervenções”, disse o prefeito.
“Nós já demos entrada no projeto, já estava um tempo lá, acabou tendo atraso por conta do processo de licitação para a venda do imóvel do Palácio dos Esportes. Agora foi concluída e os atuais proprietários apresentaram o projeto que era necessário para o funcionamento do empreendimento. Imagino que agora o Iphan e o IPAC possam liberar para a gente fazer de imediato”, acrescentou.
A declaração do prefeito é uma resposta à publicação do Bahia Notícias sobre a gestão municipal ter ajustado o projeto de revitalização da Castro Alves. Apesar de não ter data para início, com procedimentos prévios para a análise da antiga estrutura do Teatro São João, a prefeitura de Salvador já tem uma saída.
Recentemente, segundo o superintendente Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) na Bahia, Bruno Tavares, o achado, apesar de ser publicizado agora, não é uma novidade para o órgão, que já sabia da existência de construções abaixo do local. A informação, no entanto, só seria divulgada após a conclusão da pesquisa que vai coletar dados históricos e a devolução urbana da praça – após as obras que estão sendo executadas.
O imbróglio deve ser finalizado já que, segundo informações obtidas e confirmadas pelo Iphan, dão conta que a prefeitura encaminhou novamente o projeto para autorização do Iphan, com a adequação do projeto para autorização de órgãos estaduais e federais para a permissão da realização da intervenção. A obra, que agora está sob a tutela da Fundação Mário Leal Ferreira, representando a prefeitura de Salvador, deve reencaminhar o os ajustes, baseado em alguns pedidos feitos pelo Ipac, órgão estadual.
Fonte: Bahia Notícias