Na última segunda-feira (15), a Justiça do Rio Grande do Sul negou o pedido de liberdade da defesa do influenciador e humorista Dilson Alves da Silva Neto, mais conhecido como Nego Di, preso preventivamente em Canoas, Porto Alegre sob suspeita de estelionato.
Nego Di é acusado de lesar, junto com seu sócio, pelo menos 370 pessoas que compraram produtos na loja virtual “Tadizuera”, da qual ele era proprietário, e nunca receberam os produtos. De acordo com as investigações da polícia, o prejuízo das vítimas é estimado em R$ 5 milhões. O segundo sócio segue foragido.
Em nota, o advogado de defesa de Nego Di disse que segue confiante de que a Justiça dará o ‘Habeas Corpus’ do humorista: “mantém a confiança de que o Poder Judiciário verificará a desnecessidade da prisão preventiva neste momento, considerando os fatos e as circunstâncias do caso”.
De acordo com o Poder Judiciário, a prisão foi mantida com base nos argumentos do Ministério Público: “O indeferimento foi porque há elementos suficientes para a manutenção da prisão preventiva, apresentada a questão da lesão que foi causada em inúmeras pessoas. Tem, então, indícios suficientes da participação dele nesses estelionatos. Por isso, por ora, ele vai ser mantido segregado”, afirmou o delegado Cristiano Reschke.
Fonte: Varela Net